Denúncia de obras com problemas
“Não podemos ficar felizes com a inauguração de uma obra se ela não apresenta qualidade”.Essa é a afirmação da vereadora Marcilei Vignatti após visita in loco no Contorno Viário Oeste, emChapecó. “Nessa visita constatamos diversos problemas estruturais na obra, como rachaduras eondulações, somados a falta de manutenção das margens e da sinalização”, afirma a vereadora.
Diante da realidade, Marcilei protocolou na Câmara de Vereadores o requerimento nº291/2014 que solicita da administração de Chapecó o projeto de engenharia e de execução da obrado Contorno Viário Oeste.
Além de explicações sobre os problemas apresentados na via e soluçõespara os problemas que o Contorno vem apresentando, com prazo para que as melhorias sejamrealizadas. O requerimento foi aprovado na sessão desta quinta-feira (06), um reconhecimento dosvereadores aos problemas encontrados no local.Fiscalização
A vereadora Marcilei justifica que o Contorno foi inaugurado em maio de 2013 e temapresentado diversos acidentes que envolveram carretas (inclusive tombamentos), caminhões,carros e motos. Há ainda lixo e mato nas margens, por falta de manutenção, as calçadas já estãodeterioradas, falta acessibilidade para pedestres, há problemas de mobilidade nos dois extremos eonde ocorreram acidentes a estrutura não foi consertada.
No entanto, de acordo com a vereadora, o mais grave é o que se refere a qualidade da obra.“Em uso há pouco mais de um ano, a pista do Contorno Viário Oeste apresentou rachaduras após aschuvas do final de junho devido a infiltração de água.
Além isso, diversos pontos da via apresentamdepressão e ondulações no asfalto. Considerando que ele foi construído para desafogar o trânsitopesado do centro da cidade, a camada asfáltica e os materiais utilizados na construção devem seradequados para a estrutura na qual transitam toneladas todos os dias”, frisa.
Marcilei salienta que há outros problemas em projetos e obras na cidade. “Obras como aAraras e o Centro de Eventos também apresentaram e apresentam problemas logo após asinaugurações.
Obras mal projetadas e mal feitas custam muito caro para a população. Pagamosimpostos para fazer a obra, mas acabamos pagando novamente pela falta de qualidade, para fazer arevitalização. E por fim, a população fica com uma obra cheia de remendos”, argumenta.