A partir de 2016, a urna eletrônica imprimirá o registro de cada voto, que será depositado em local lacrado, sem contato manual do eleitor.

Alguns acham que esta medida representa um avanço. Mas não sei se isto foi assim tão positivo, porque a conta vai ser alta.

Conforme dados levantados pelo Tribunal Superior Eleitoral os valores gastos para realizar a eleição serão acrescidos de R$ 1.8 bilhão e quem vai pagar esta “maravilha de comprovante eleitoral”, são os brasileiros.

Esta conta é muita cara e de pouca resolutividade. Sem falar que o eleitor brasileiro é muito criativo na hora de vender o seu voto e agora terá legalmente como provar que votou, com comprovante e tudo.  Institucionalizaram a venda do voto.

Aquilo que sempre defendemos neste espaço, que é a fragilidade das urnas eletrônicas, o Cientista Político Almir Quites que dedica-se exclusivamente à questão das urnas eletrônicas no país tem dados interessantes. Ele já reuniu vastíssimo material e afirma que o sistema é altamente frágil, passível de fraude de todos os níveis, inconstitucional e antidemocrático, por não permitir apuração paralela, somente “totalização paralela”. Para Quites, a urna deveria ser chamada pelo que é: um computador, que obedece aos comandos de um sistema. “Este sistema é confiável?” Ele, lembra também, que elas não são simples e inocentes caixas registradoras. Depois do que o PT vem fazendo, manipulando tudo, tenho minhas desconfianças com relação a próxima eleição.