Trabalhadores da Casan entram em estado de greve
Na última quarta-feira, dia 25 de maio, os trabalhadores (as) da Casan, em assembleia estadual realizada em Florianópolis, deliberaram estado de greve a partir do dia 25 de maio, paralisação de um dia no dia 10 de junho e greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de junho.
Nos dias 17 e 19 de maio, a categoria já havia paralisado suas atividades por 4 horas como forma de protestar e exigir da empresa uma proposta decente para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2016/2017). A paralisação, realizada em dois dias e por regiões, foi massiva: ao todo quase 100 agências/ locais de trabalho aderiram ao protesto.
Até o momento, a proposta da Casan, rejeitada por unanimidade em assembleia, resume-se a manutenção do ACT vigente com poucas alterações, ao pagamento de 5% de reposição salarial (sendo que o INPC fechou em 9,83%) e a aplicação deste índice (de 5%) às cláusulas econômicas.
As principais reivindicações dos trabalhadores (as) são:
· Pagamento integral do INPC – 9,83% (período maio de 2015 a abril de 2016);
· Renovação das cláusulas do ACT 2015/2016;
· Aumento real de salários (podendo se discutir a forma de se viabilizar);
· Jornada de 6 horas para todos (as);
· Fim das terceirizações;
· Mudanças na estrutura organizacional e na gestão da Casan (com redução do número de diretorias e de funções comissionadas e definição de um perfil técnico para estes cargos/ funções).