Sérgio Machado em sua delação disse que Ideli Salvatti recebeu R$ 500 mil em propina para campanha ao governo de SC
A catarinense Ideli Salvatti, ex-ministra do governo Dilma, foi citada pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado em depoimento de delação premiada divulgado nesta quarta-feira.
No documento, ele afirma que intercedeu junto à construtora Camargo Correia para que uma doação no valor de R$ 500 mil fosse feita para a campanha eleitoral ao governo de Santa Catarina em 2010. Segundo Machado, os recursos seriam ilícitos, oriundos de contratos com a Transpetro.
Machado diz que, em telefonema, Ideli Salvatti informou que disputaria as eleições em 2010 e perguntou se ele não poderia receber o chefe de gabinete dela.
Em um hotel em Brasília, o chefe de gabinete se reuniu com o então diretor da Transpetro e pediu uma colaboração para a campanha. Sérgio Machado, então, contatou a Camargo Correia, uma das empresas que pagavam recursos ilícitos oriundos de contratos com a subsidiária.
Após viabilizar a doação, Machado teria comunicado o chefe de gabinete de Ideli Salvatti de que o repasse seria via diretório nacional ou estadual do PT.