O presidente da Assembleia Legislativa Gelson Merisio se reuniu na semana passada com a bancada do PSD e o líder do governo, Silvio Dreveck (PP), para tratar do projeto que transforma 35 Secretarias Regionais em Agências de Desenvolvimento.
A Comissão de Constituição e Justiça tem 30 dias para apresentar emendas à proposta que faz parte da reforma administrativa do governo do Estado.
O governador Raimundo Colombo quer que o parlamento mantenha a transformação original, enquanto a bancada do PMDB é contra a medida, em nome da descentralização feita pelo ex-governador Luiz Henrique.
Na realidade, o PMDB não quer é perder os diversos cargos que tem nas SDRs, ainda mais que está chegando próximo das eleições de 2016. Sem dúvidas, uma medida desta natureza, em transformar as SDRs em Agências de Desenvolvimento vai acarretar em demitir vários “companheiros peemedebistas”, que nas eleições serão os grandes cabos eleitorais.
Mas aí vem a pergunta que não quer calar: E a economia que o Estado fará com a diminuição de cargos não conta? Afinal o PMDB também é governo e responsável pela administração. O momento é de economia e começa enxugando a máquina pública. A crise está aí.
O presidente estadual do PSD, deputado Gelson Merísio, recebeu com entusiasmo a proposta da bancada do PMDB de enxugamento e reforma do governo que, segundo os estudos, resultaria em economia mensal de R$ 6 milhões.
“Gostaríamos muito que o PMDB apresentasse a proposta. Aprovaremos na hora”, afirmou Merisio.