Sarney corrupto e ladrão
Chamado pela revista inglesa “The Economist”, de representante do semi-feudalismo na política brasileira, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), adquiriu, no final de sua Presidência, em 1990, um castelo em estilo que lembra o período medieval, na cidade de Sintra, em Portugal (a 20 km de Lisboa). Trata-se da Quinta dos Lagos – imóvel de 23.400 metros quadrados de área total, avaliado atualmente em R$ 30 milhões (10 milhões de euros), sem contar o valor histórico -, que teria pertencido a Sarney por pelo menos 4 anos. A propriedade nunca foi declarada à Justiça Eleitoral nem à Receita brasileira. De acordo com uma reportagem investigativa publicada na ocasião pela revista portuguesa “Olá”, Sarney comprou a Quinta dos Lagos por meio da Almonde Securities S.A., uma offshore com sede no Panamá, mas que tem os fundos geridos na Suíça. Os dois países – Panamá e Suíça – são “paraísos fiscais” (locais que gente endinheirada busca para abrir empresas quando pretende driblar o Fisco). A reportagem do Jornal Pequeno esteve em Sintra e Lisboa, de 14 a 22 de abril, e teve acesso, embora restrito, ao registro da transação imobiliária na 1ª e na 2ª Conservatórias (Cartórios) de Registro Predial de Sintra. A Quinta dos Lagos teria sido comprada por José Sarney/Almonde de representantes legais de uma certa família Sibourg. E tem a cara de pau de dizer que é um sacrifício assumir a presidência do senado. Velho corrupto e ladrão.