20/08/2013 01h48 - Atualizado 20/08/2013 01h52

Ruth Cardoso

Por Paulo

Não dá para acreditar, quanto mais se fala do hospital Ruth Cardoso de Balneário Camboriú, mais erros acontecem.Agora quando o movimento aumenta entre as 22 e 24 horas, o hospital fecha as portas para atender quem esta no lado de dentro.Quem estiver fora que se encaminhe ao PA. Fechar as portas e negar atendimento é crime de omissão de socorro para quem procura o hospital. Seus administradores deveriam ser processados. Irresponsáveis desrespeitam a lei. É pra frente que se anda ou que se morre. No caso do Ruth Cardoso morre mesmo.

 

KPC

Voltando ao caso devemos também questionar. Se alguém morreu, sofre infecção hospitalar tem o pleno direito de processar o governo e os administradores responsáveis. Se não tinham o alvará de vigilância sanitária, agiram colocando a população em risco. A morte de 176 pessoas nos primeiros meses e a conseqüente morte nestes últimos meses acumuladas, precisam ser apuradas e verificadas, porque muitas poderiam ter sido evitadas. A Bactéria KPC que se instalou no Ruth Cardoso, poderia ser evitada. E a pergunta que fica é por que o MP não levantou a situação da falta do alvará sanitário. E a fiscalização estadual como fica? Seus fiscais cometeram prevaricação ao não atuar ou multar tal estabelecimento?

Vigilância Estadual

Se um consultório médico ou odontológico, um salão de beleza, um açougue ou mercado, uma lanchonete, ou um quiosque, um restaurante ou uma massagista ou manicure não tiver o alvará da vigilância municipal, será autuado, multado e fechado. Não foi o que fizeram com o Habibs por duas vezes na Avenida Atlântica ou o abuso na Choperia Expresso. Alguém já esqueceu ou não querem lembrar? Fica a pergunta: por que a vigilância estadual permitiu que um hospital funcionasse por dois anos com denúncias de mortes, com CPI sem ter sido autuado ou fechado?

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