19/08/2015 12h19 - Atualizado

Prefeitura presta homenagem a mulheres empreendedoras

Por Paulo

Seis mulheres que residem atualmente em Chapecó  foram  homenageadas  pela  Prefeitura  nesta  terça-feira.  A  iniciativa  visa valorizar  o  trabalho  e  empenho  de  mulheres  empreendedoras,  que  servem  como exemplo para a sociedade. A solenidade foi realizada na sala de reuniões com a presença do Prefeito José Caramori e do Vice, Luciano Buligon.

“Nossa intenção foi prestar uma singela homenagem a estas mulheres que vão àluta e auxiliam diretamente no sustento da família, com ideias inovadoras. São mulheres com visão empreendedora, que muito tem a contribuir com nosso município”, destacou o Prefeito.

Como forma de homenagem, as mulheres receberam um audiovisual de cinco minutos cada, contando a história de como cada uma iniciou na atividade empresarial.“Uma  lembrança  que  demonstra  a  vocação  que  estas  mulheres  possuem  para  os negócios.  São  histórias  de  vida  que  contribuem para  o  crescimento  de  todos  nós”,finaliza a Primeira Dama do município, Neyla Caramori.

Abaixo seguem as homenageadas

Clarice Bressiani

Vender sonhos. É isso que a empresária Clarice Bressiani faz ao vender pacotes de viagens aos clientes. Responsabilidade aumenta quando existe uma preocupação nãoapenas em atender, mas sim de cuidar da vida das pessoas. Clarice que está  no ramo de turismo há 11 anos,  iniciou como funcionária e depois montou sua agência em 2009. Com formações em marketing e recursos humano se guia de turismo regional, direcionou a empresa para o turismo de negócios, tornando-se a agência oficial das grandes feiras de Chapecó. Pensando em agregar o setor, preside o Convetion Bureau de Chapecó e é vice-presidente da entidade em Santa Catarina, além de ser membro do Conselho Estadual deTurismo.

Janete Graff

Há quase 10 anos, Janete começou a fazer salgados e bolos na própria cozinhada  casa  dela.  Esta  atividade  foi  aumentando  e  ela  começou a  se  dedicar  de  forma exclusiva em 2008, quando montou uma pequena fábrica atrás da residência. Com a confeitaria, começou a vender salgados, doces e bolos por encomenda.Chegou a vencer o concurso “Meu Sonho, Meu Negócio” e recebeu R$ 8 mil reais.Comprou máquinas, resfriador, mesas e utensílios.

Marlise Cunha Lima

Marlise fez curso de corte e costura com 16 anos de idade. Trabalhou em loja de tecidos  e  fez  faculdade  de  arte  em Chapecó,  pós  graduação  em arte terapia  e  logo começou a dar oficinas de artesanato em Guatambu e depois em Chapecó. Há 3 anos se tornou micro empresária ao montar um ateliê. No local, dá cursos efez o que mais gosta: bonecas, enfeites, decorações para casa. São tecidos, linhas debordado, materiais recicláveis e até galhos de árvores que se transformam em objetos que  são  vendidos  no  ateliê  ou  por  encomenda.  Atividade  que  segundo  Marlise,  é rentável se houver dedicação. Uma paixão que iniciou na adolescência e se estende até hoje.

Marlowa Pompermayer Marin

Iniciou suas atividades artísticas em 1981, em sua cidade natal, Caçador (SC).Em 1988 conclui desenho artístico, no Instituto de Desenho do Paraná, em Curitiba.Passou a residir em Chapecó, em 1991. A técnica na qual se apaixonou e escolheu foi aaquarela.

Sua trajetória é composta de várias exposições: coletivas, salões e individuais.Em 2002, ilustra o primeiro livro infantil e descobre uma possibilidade maravilhosa delevar os seus desenhos e pinturas a mais olhares.  Segundo  ela,  sua  grande  conquista  foi  ser  aprovada  na  Sociedade  dos Ilustradores do Brasil, tornando-se uma associada sib, em dezembro de 2008.

Ilustrou 13 livros infantis. Destes um recebeu um prêmio especial "The Best Picture Book", em Austin,  no  Texas,  ilustrando  também quatro  encartes  de  CD com musicas  infantis.Atualmente cursa design visual, na Unochapecó

Rachel Kleinubing

A paixão  pelo  jornalismo  e  a  correria  do  dia  a  dia  de  uma  agência  decomunicação são fatores que fazem parte da rotina de Rachel Kleinubing. Trabalha com assessoria de imprensa desde a época de universidade, no Estadodo Paraná.

Passou por Florianópolis exercendo a mesma atividade e foi em Chapecóque decidiu ser empreendedora. Num curso do Empretec do Sebrae, encontrou sua sócia em 2002. Montaramuma agência que trabalha com assessoria de imprensa, publicidade e comunicação demarketing, direcionada para empresas.

A agência foi crescendo e hoje conta mais de 10 profissionais, entre jornalistas,publicitários, designers e administradores. Dedicação, respeito, responsabilidade social. Palavras de ordem na agência e   Rachel Kleinubing, caracterizam a visão empreendedora.

Terezinha Peruchini

É numa pequena propriedade de um alqueire e meio localizado na Linha Colônia Cella, que a família Peruchini, mora, trabalha e se sustenta. Um exemplo de agricultura familiar que com muita persistência e dedicação se tornou referência.

Dona Terezinha Peruchini é uma mulher empreendedora do campo. Com as 14 vacas jersey, a produção leiteira chega a 170 litros por dia.  Com sete litros é possível fazer um quilo de queijo. É neste produto que ela, a família e mais um casal que são sócios da propriedade, ganham seu sustento.

A produção chega a 20 quilos/dia. A venda é  feita  em feiras e  direto  para a  Prefeitura de  Chapecó,  através doPrograma de Aquisição de Alimentos. Além do queijo, os ovos de mais de duas milgalinhas criadas na propriedade,  também são fontes de  renda. 

Tudo isso feita numa propriedade organizada, com planejamento e que agora traz bons resultados. Graças  ao  trabalho,  ao  empreendedorismo  e  a  capacitação.  Fatores  que contribuíram para essa família permanecer no campo e conquistar mercado através da agricultura.

 

 

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