Por que o presidente da Chapecoense tem cartão corporativo sem limite de gastos?
Ontem (6), quando surgiu nas redes sociais a demissão do técnico Gelson Kleina e o Rui Costa, uma avalanche de mensagens pedindo que o presidente Maninho fosse junto embora.
A torcida não está nada contente com a diretoria.
Aproveitando este embalo, irei fazer alguns relatos que estavam em sigilo absoluto, e que talvez o associado e torcedor da Chape talvez não saiba.
As premiacões para o presidente e vice de finanças que a Chapecoense está pagando indevidamente este ano.
Estabeleceram R$ 300 mil para cada um no estadual e brasileiro.
Uma vergonha, além da incontestável ilegalidade.
Estabeleceram valores encobertos como premiação para burlar o espírito estatutário, e já estão tirando o que é proibido , pois os Estatuto veta qualquer espécie de pagamento para a diretoria.
É também vetado qualquer pagamento de vantagens, pois é expressamente proibido para todos cargos eletivos (eleitos por assembleia), para administrar o clube (obrigatoriamente gratuito para quaisquer membros das diretorias).
Assim fazendo a conta, ganharão R$ 50 mil cada, líquidos por mês até o final do ano.
Valores sem qualquer critério objetivo, apenas por “sugestão ” deles mesmos, porque o orcamento comporta? Parece uma piada.
A Chapecoense está virando um “negócio” particular do presidente e do vice, que se acham donos do clube.
O salário disfarçado é ilegal, conforme o Estatuto do clube expresso no artigo 22 parágrafo único é “obrigatoriamente gratuito”.
Outra pergunta que não quer calar, é por que o filho do presidente, além de ganhar R$ 20 mil por mês e vem de Florianópolis duas vezes por mês com passagem de avião pagos pela Chapecoense?
Além disso, por que o presidente tem cartão corporativo sem limite de gastos? Nas viagens internacionais, ele só viaja de primeira classe alegando que tem problema de coluna?
Queria ver se fosse do seu próprio bolso, se iria viajar de primeira classe?
Uma vergonha que o torcedor e associado tem que saber.