Ministério Público comete irregularidades
Depois de seis meses de investigações e depoimentos, a CPI instalada pela Assembleia Legislativa para investigar a compra da nova sede do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) chegou ao final na tarde desta segunda-feira pedindo anulação da operação e a responsabilização criminal dos envolvidos, incluindo a Construtora Becker e o procurador-geral do Estado, Lio Marcos Marin.
A maior parte da última reunião da comissão foi tomada pela leitura do relatório elaborado pelo deputado estadual Jailson Lima (PT), autor do pedido de CPI. Mesmo sendo uma versão resumida do parecer, foram quase duas horas de leitura em que o petista apontou 20 irregularidades na operação que custará R$ 123 milhões ao MP-SC, incluindo a forma como foram tratados os impasses ambientais no terreno onde está sendo construído o prédio, a avaliação do valor de mercado do local e a compra por dispensa de licitação.
Simplesmente decidiram ter uma nova sede construída, escolheram o local e ao, longo do tempo, agiram conforme seus próprios interesses, afirmou o relator.