O Tribunal de Contas de Santa Catarina publicou uma lista com 1.040 agentes públicos, com contas irregulares ou rejeitadas pelo TCE/SC, enviada na segunda-feira (15) ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE/SC).

Conforme o TRE, os candidatos nas Eleições 2016 que constarem no documento terão o pedido de registro de candidatura julgado.

Na lista está o nome do ex-prefeito de Xanxerê,  Avelino Menegolla (PSD) que é candidato a prefeito.

Os políticos que tiverem o pedido de candidatura avaliado, em razão de tais irregularidades, têm até 12 de setembro para serem julgados.

Há quem diga que Menegolla vai se defender e conseguir aprovar suas contas para poder concorrer a eleição, tranquilamente, não acredito nesta possibilidade, acho que vai ter que declinar da campanha.

Isto, só saberemos no dia 12 de setembro, data final dos julgamentos, mas inevitavelmente criou-se um fato político e preocupação.

As coisas não anda muito boas pelos lados de Maravilha. Alguns dias atrás o Gaeco apareceu por lá, confiscou vários documentos da prefeitura. Aquela famosa operação Patrola. 

Agora o deputado federal Celso Maldaner  foi considerado inelegível  pela justiça. Para quem não sabe, Maldaner é marido da prefeita investigada pelo Ministério Público.

Devem estar usando aquela velha máxima que diz: família unida, permanece unida, na saúde, na doença e nas maracutaias.

Para provar que a lei no Brasil não é cumprida, alguns candidatos mais sujos que pau de galinheiro foram eleitos para os respectivos cargos que disputaram. Os candidatos eleitos Fernando Collor, em Alagoas, Romildo Titon e Dário Berger, em Santa Catarina, demonstra que a Lei da Ficha definitivamente não tem nenhum efeito legal. Pois se tivesse, eles não poderiam ter participado do último pleito. Color enrolado até o pescoço em denúncias e processos. Titon, existe gravações e testemunhas que supostamente o incriminam na operação Fundo do Poço, onde ficou claro sua participação no caso, inclusive recebimento de propina. Já Dário, tem mais de 190 processos, inclusive criminal, jamais poderia ter participado de uma eleição, muito menos ser eleito e assumir como Senador. Então meus amigos, a lei do ficha limpa, é história para boi dormir, e o seu criador Paulo Borhausen, por ironia do destino, foi o principal atingido vendo seu oponente ficha suja lhe ganhar a eleição estando devendo para a justiça. Isso é Brasil!

O deputado João Pizzolatti, PP, fez votos para se reeleger, mas não entrou na lista do TRE. Como ele está condenado com base na lei ficha limpa, os seus votos foram contados, mas não computados. Vão ficar aguardando o recurso do recurso pelo STF. Se vencer, Pizzolatti terá o mandato e o PT deve perder uma vaga de federal.