22/01/2015 16h43 - Atualizado

Estamos no fim da linha

Por Paulo

Marco Archer, executado na Indonésia no dia 17 de janeiro por tráfico de drogas, será homenageado com a inauguração de um busto seu na estação Pavuna da Linha 2 do Metrô carioca. 

 
Em 2003 Marco foi pego com 13,4 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de sua asa delta. Ele morou na ilha indonésia de Bali por 15 anos e falava bem a língua bahasa.
 
Marco ainda tentou fugir do flagrante. Mas acabou recapturado 15 dias depois, quando tentava escapar para o Timor do Leste. Foi processado, condenado, se disse arrependido. Pediu clemência através de Lula, Dilma, Anistia Internacional e até do papa Francisco, sem sucesso.
 
Agora o ex-traficante será merecidamente homenageado pela prefeitura do Rio de Janeiro e ganhará um busto como forma de reconhecimento pois representaria os cidadãos cariocas. O prefeito Eduardo Paes diz que tem apoio da presidente Dilma Rousseff e que esta estará presente na solenidade.
 
“A morte de Marco representa a luta não só do povo carioca por um mundo mais justo, mas sim de todo o povo brasileiro, daí a importância de se preservar a imagem dessa pessoa que contribuiu muito para o progresso da humanidade”, disse Eduardo Paes.

 

“A homenagem faz parte de uns dos projetos da Pátria Educadora. É preciso mostrar para o povo brasileiro o quão é atrasada a pena de morte em qualquer lugar que seja. Marco era pai de família e devemos estar sensibilizados por ela. Espero que quando as pessoas virem o busto de Marco olhem e lembrem o exemplo de civilidade e respeito que ele quis nos transmitir”, disse Dilma em mais recente pronunciamento.

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