Escândalo na Emasa
Conforme divulgamos no ano passado no Jornal Diario da Cidade, o promotor Milani Maurílio Bento, da moralidade administrativa de Balneário Camboriú, ingressou na semana passada Ação Civil Pública contra diretores, e ex-diretores e empreiteiros da Emasa. São acusadas de improbidade administrativa as seguintes pessoas físicas: Josué Dagoberto Ferreira e Eduardo Melim Ferreira sócios da Restello Construções e Consultoria Ltda, Gerson de Borba Dias ex-diretor da Emasa, Nei Clivatti atual diretor da Emasa, Paulo Rogério Furtado diretor da Seneter Construtora e do consórcio Enops/Seneter. As acusações segundo o promotor são de 2006 até agora, e começaram desde o inicio de seu funcionamento, onde houve cobrança adicional de peças. Há provas documentais e testemunhais de que funcionários que trabalham na manutenção foram orientados para colocar um volume maior de materiais do que os realmente utilizados. Arquivos de estoques apreendidos com autorização judicial e submetidos à perícia mostram que a saída de peças foi muito maior do que a entrada. Este fato se repetiu ao longo do tempo, envolvendo duas administrações de autarquia e dois governos municipais, o anterior e o atual. Pagamento de projetos: o Ministério Público (MP) identificou pagamentos mensais, durante vários meses, para confecção de projetos , totalizando cerca de R$ 400 mil. Depoimentos de engenheiros da Emasa dão conta que esses projetos não teriam sido feitos. Detecção de vazamentos praticamente todos os meses eram lançados na planilha serviços de pesquisa vazamentos não visíveis. Este trabalho ‘e feito por uma máquina que percorre a tubulação, na superfície, apontando locais onde há vazamentos na rede. O Ministério Público acusa que cerca de R$ 1,5 milhão desse e de outros serviços foram cobrados sem serem realizados.