Em uma reviravolta no cenário político catarinense, os presidentes estaduais do PSD Gelson Merisio, do PR Jorginho Mello e do PSB Paulo Bornhausen fecharam uma aliança e afirmam que a partir de agora os partidos estão juntos em Santa Catarina.

Com esta união, as três siglas pretendem estar juntas em 90% dos municípios catarinenses. Conforme Merisio, o panorama exigiu uma engenharia, um novo formato para potencializar as eleições municipais de 2016.

“Por isso, a decisão de se formar uma aliança vertical entre PSD, PSB e PR, de forma que tenhamos o maior número de municípios no pleito de 2016, respeitando as questões locais para se estabelecer formas de convivência. Isso vai nos permitir um resultado eleitoral melhor”, afirmou.

No cenário político, as pedras começam a serem jogadas. De um lado, o PMDB que vai buscar se fortalecer e unir o partido diante da perda do seu maior líder. O grande desafio do PMDB será conter as brigas internas por espaço e a disputa de quem será o novo líder pemedebista.  O PSD acompanha a disparada política que Gelson Merisio vem fazendo pelo Estado e a sua costura para ter o PP na base do governo, na Assembleia, e claro o seu projeto de governo.

O deputado Esperidião Amin é outro que cresce politicamente e deve buscar mais espaço, a partir de agora, dentro do seu partido, o PP. O PSDB cresce também no cenário político do Estado e nacional, pois terá duas vagas no senado, sem dúvidas o partido vai buscar espaço.

Com a partida de LHS, abre-se um canal para conversação entre três partidos – PSD, PSDB e PP, que poderão formar uma nova tríplice aliança, já nas próximas eleições. Em síntese, o PMDB terá agora que mostrar que aprendeu um pouco de articulação com o grande líder LHS, para não perder ainda mais espaço no governo e no cenário político catarinense.