06/09/2012 02h52 - Atualizado 06/09/2012 02h54
O presidente estadual e vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) realizou um almoço em sua residência com os principais parlamentares e líderes do PMDB. O clima foi de profunda inquietação com os rumos da campanha e até os resultados das eleições. A principal constatação: o PMDB está disputando prefeituras de 213 municípios e seu maior adversário é o PSD, partido do governador Raimundo Colombo, que concorre com 125 candidatos. Outra avaliação: até nos municípios onde os candidatos do PSD não têm a menor chance, o partido e o esquema do governo estadual não apoiam o PMDB. O Pinho Moreira tem que dar conta dos R$ 50 milhões da Celesc que desapareceram em seu mandato.
Críticas
O vice-governador Pinho Moreira registrou uma metralhadora de críticas contra a posição do governo, do próprio governador e do PSD na atual campanha. Alegações de que o PFL, que deu origem à nova sigla, teve outro tratamento no governo Luiz Henrique. E a recíproca agora não é verdadeira.
Presidência
As discussões das principais lideranças do PMDB, senadores, deputados federais e estaduais estão em torno da presidência da Assembleia Legislativa. O candidato da bancada tem agora o respaldo de todo o partido. É o deputado Romildo Titon. E sem divisão do mandato. Se Titon não for eleito, conforme acordo fechado, pode sobrar para o deputado Dado Cherem, do PSDB. Ele está no pacote da tríplice aliança para ser o futuro conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Decisão tomada ao final do encontro: todos voltam a se reunir depois das eleições para avaliação de resultados. Ai, sim, poderão ser definidos os rumos do PMDB e o projeto de 2014.