Delaçāo premiada derruba diretor do HRO do Oeste

Conforme a PF, foram expedidos mandados para Chapecó, Xanxerê e Maringá (PR). Até as 10h, não havia balanço de cumprimentos. A reportagem não conseguiu contato com o hospital.

Há 3 anos neste espaço denunciamos o hospital Regional por irregularidades , inclusive tivemos que dar um direito de resposta mesmo estando correto . Na época ninguém deu a mínima.

A operação foi batizada de Patriarcado e investiga favorecimento ilícito de contratação de laboratório de análises e de empresas de diagnóstico, em que os responsáveis seriam familiares do presidente da associação que administra o hospital.

De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), não houve processo seletivo para a contratação das empresas.

Conforme a CGU, cerca de R$ 16 milhões do Hospital Regional do Oeste foram destinados para essas empresas ligadas aos dirigente.

A PF também investiga o possível superfaturamento nos valores de exames cobrados pela unidade de saúde. A suspeita é que houve um sobrepreço avaliado em R$ 6,7 milhões, de acordo com o CGU.

Os envolvidos podem responder por organização criminosa e peculato. As investigações são do período de 2014 a 2016, quando o hospital recebeu cerca de R$ 188 milhões.

Além da PF e CGU, atuam na operação, que é um desdobramento da Operação Manobra de Osler, agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ao todo, mais de 50 pessoas estão mobilizadas nos trabalhos.