02/05/2017 18h45 - Atualizado

Paralisação impacta comércio de Florianópolis

Por Paulo

A greve geral que ocorre no dia 28 de abril em todo Brasil, convocada pelas centrais sindicais, provocou um impacto negativo no comércio da Capital.

O transporte coletivo que paralisou à 0h de sexta-feira (28) permanecerá parado até a 0h de sábado (29), impossibilitando o direito de ir e vir da população. 

De acordo com Marco dos Santos, diretor de SPC e Serviços da CDL de Florianópolis, caso o transporte coletivo não tivesse aderido à greve, o impacto seria quase zero.

“Em um dia com as portas fechadas, os empresários têm prejuízos de até 50% no faturamento. Dependendo do segmento de atuação, esse número aumenta ainda mais”, relata.

Na loja Olho D'Água, os prejuízos foram bem maiores. Segundo estimativa do estabelecimento, o movimento que já anda ruim de modo geral, hoje estimou uma queda aproximada de 80%.  

“Além da questão transporte, as pessoas também ficam receosas de vir para o centro por medo de atos de violência em manifestações.

Sou a favor de um país melhor e também estaria participando das manifestações se pudesse, mas sem violência e vandalismo”, conta Jéssica Ferreira, gerente da loja Olho D'Água.

Para complicar a situação, manifestantes percorreram, durante a manhã desta sexta-feira, as principais ruas do centro da Capital, em ato de apoio à greve geral.

Durante o protesto, houve momento de brigas e tensão que fizeram com que os comerciantes se sentissem pressionados para fechar os estabelecimentos e garantir a integridade física dos funcionários e clientes que estavam no local.

Além disso, a paralisação prejudicou aqueles que optaram por trabalhar, impedindo-os de chegarem aos seus locais de trabalho.

“No dia de hoje muitas pessoas tiveram dificuldades para chegar ao trabalho. Diante de situações como esta, os empresários tendem a organizar com seus colaboradores alternativas como carona e folga para minimizar os problemas”, explica Santos.

Ainda segundo Santos, a CDL de Florianópolis orientou que os comerciantes analisassem a melhor opção de acordo com o seu negócio.

“Vivemos num cenário de incerteza econômica e política. A queda no faturamento das empresas é algo que tem se tornado cada vez mais instável, afetando a economia brasileira”, finaliza o dirigente.

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