09/02/2017 09h54 - Atualizado

Servidora é investigada por falsidade ideológica em Chapecó

Por Paulo

A 13ª Promotoria de Justiça, que atua na área da Cidadania e Direitos Humanos em Chapecó, apresentou petição ao Judiciário requerendo a improcedência de ação de medicamentos proposta por uma servidora pública. O nome da servidora não foi divulgado pela Promotoria.

 
 De acordo com a Promotoria, a servidora alegava não ter condições de pagar pelos medicamentos, que foram custeados pelo Estado.
 
Ainda segundo a petição, a caixa do mesmo custava R$ 128,34 e a mulher alegou que representavam “quantia absolutamente insustentável” e que “sem o auxílio do Estado, no momento atual, será difícil para a autora arcar com os altos custos do medicamento prescrito”.
 
A Justiça concedeu uma liminar, bloqueando R$ 10.000 da conta do Estado de Santa Catarina para o custeio.
 
O Ministério Público identificou que um mês antes do pedido judicial, a servidora havia casado em um hotel quatro estrelas de Chapecó, em casamento noticiado pela imprensa como de “muito luxo, elegância e sofisticação”.
 
Além disso, segundo o MP, dois meses depois do pedido judicial, o marido adquiriu um veículo antigo, de colecionador, com valor de tabela superior ao do medicamento.
 
Ainda de acordo com a Promotoria, a família já era possuidora de um Land Rover Evoque, um Golf e uma motocicleta de competição (750cc), além de dois outros carros.
 
 De acordo com a Promotoria, a petição pede “a devolução dos valores e a aplicação das sanções previstas na legislação, notadamente o crime de falsidade ideológica”.
 
 

 


Fonte:Claudério Augusto

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