02/10/2015 09h35 - Atualizado

Denúncias de corrupção fecham o cerco em torno de Dilma e Lula

Por Paulo

A suposta "compra" de uma medida provisória durante o governo Lula, a apuração de tráfico de influência internacional do ex-presidente em favor da construtora Odebrecht e as investigações que indicam dinheiro desviado da Petrobras no financiamento das campanhas de Dilma Rousseff integram um conjunto de suspeitas que ampliam a pressão sobre o PT e animam a oposição, confiante no sucesso de um processo de impeachment.

A mais nova suspeita aparece em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de ontem, indicando que a MP 471, editada em 2009, teria sido "comprada" com auxílio de lobistas a fim de favorecer montadoras de veículos com benefícios fiscais de R$ 1,3 bilhão ao ano.

Empresas do setor teriam negociado repasses de até R$ 36 milhões a intermediários para conseguir as benesses.

A norma passou pela presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula, e a investigação cita uma reunião de interessados na medida com o ex-ministro Gilberto Carvalho quatro dias antes da publicação do texto.

Um dos escritórios envolvidos, o Marcondes & Mautoni, fez repasses de R$ 2,4 milhões a empresa de um filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, quando os benefícios entraram em vigor. Os citados negam as irregularidades.

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