19/06/2015 09h59 - Atualizado

Projeto traz inclusão através do ensino bilíngue

Por Paulo

Alunos aprendendo duas línguas na escola,ainda na educação infantil de Chapecó. Ao contrário do que muitos pensam não estamos falando de inglês ou espanhol, por exemplo, mas de libras. Através da Língua Brasileira de Sinais -Libras, o projeto “Ensino Bilíngue”, traz para o Centro de Educação Infantil   Príncipe, no Bairro Presidente Médici, uma boa história sobre como acontece ainclusão.

O projeto é desenvolvido com a turma do pré-escolar e envolve cerca de vinte ecinco alunos. Segundo a professora Leidiane Cardoso da Silva, o desafio em trabalharlibras com as crianças de 5 e 6 anos, surgiu a fim de contemplar a necessidade do aluno com deficiência auditiva, Mateus de Bastiane, quebrando as barreiras da comunicação entre aluno surdo e aluno ouvintes.

Aos poucos o projeto foi possibilitando que,  juntos estudantes e  professores,pudessem superar as limitações. “Pensamos nas necessidades do nosso aluno, para que ainclusão acontecesse de fato. É muito importante ressaltar que o desenvolvimento dasatividades foi possível pois houve uma aceitação mútua”, explica a professora.

As ações seguem um planejamento pedagógico e contam com um professor de  Libras, que vai toda a terça-feira no espaço escolar, ensinar os sinais para as crianças. Logo o projeto ampliou-se, tomou conta dos corredores e trouxe a família para  . Agora a mãe, Natuana de Bastiane, participa das aulas de Libras e faz com que ainclusão também aconteça em casa e estenda-se para a comunidade.

“A inclusão do meufilho  no  Ceim  está  sendo  maravilhosa.  Percebo  as  mudanças  desde  que  as  aulascomeçaram, como ele está mais calmo e tranquilo, pois está conseguindo se comunicar.E agora, que eu também estou participando das aulas, estou conseguindo me comunicarcom ele, e isso está sendo muito bom”, conta.

Para que as ações não sejam desenvolvidas apenas uma vez por semana, todos osprojetos da  turma foram adaptados,  fazendo com que a  Libras  seja,  efetivamente,  asegunda língua de toda a classe.

“Muito se fala em inclusão, mas quando ela acontecede maneira efetiva é sinal que todos estão fazendo a sua parte: os professores, a gestãoda escola, os alunos e principalmente as famílias. Incluir de maneira plena é fazer comque o currículo escolar também seja pensado e desenvolvido pensando nos alunos com deficiência,  possibilitando  que  a  criança  aprenda,  se  sinta  bem  e  feliz  no  espaço escolar”, disse a Secretária Municipal de Educação, professora Astrit Tozzo.

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