O blogueiro Lauro Jardim, de “Veja” cita como um “exemplo patético da burocracia brasileira” ato do ministro do Trabalho, Maneca Dias, no qual designou um servidor para ocupar como “substituto eventual” o cargo de Chefe da Divisão de Avaliação e Controle de Programas, da Coordenação dos Programas de Geração de Emprego e Renda, da Coordenação-Geral de Emprego e Renda, do Departamento de Emprego e Salário, da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego. Faltou completar: do Ministério do Trabalho.

Mas também esperar o que do Maneca Dias, talvez nem ele mesmo saiba que teve essa indicação, provavelmente alguém de seu ministério fez isso sem que ele soubesse.Há quem diga que quem dá as cartas no Ministério do Trabalho, é a mulher do Maneca, o que ela disser é ordem e ninguém se atreva a se opor. a própria imagem diz: fazer o que?

Na sessão da última terça-feira na Câmara de vereadores de Balneário Camboriú, pude presenciar a cena mais patética de toda minha vida. Enquanto o prefeito em exercício Orlando Angioletti (DEM), guindava o vereador Dão Koeddermann (PSD) à líder do governo na Câmara, seu companheiro de partido Claudir Maciel continuava líder da oposição. Como pode dois vereadores do mesmo partido no mesmo parlamento, em situação tão antagônica como a que aconteceu? A probabilidade de dar certo esta sigla é muito pequena, embora ambos tenham negócios particulares juntos. Será jogada ensaiada? Na política tudo é possível